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3ª Semana da Consciência Negra ressalta a importância do respeito, que “Respeito não tem cor, tem consciência”.

“A diferença nos enriquece, o respeito nos une”; segundo Nelson Mandela “ninguém nasce odiando ninguém devido a sua cor de pele, para odiar é preciso aprender. E se podem aprender a odiar, as pessoas também podem aprender a amar”.

No dia 22 de novembro a assistente social Jane Moura protagonizou a abertura com a palestra “Um exemplo de mulher”, contando a história real da primeira juíza negra no Brasil, Luislinda Valois. Ressaltou a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-os, focando o pensamento e as ideias dessa importante intelectual negra, a cultura (música, culinária, dança) e a religiosidade.

Para esse dia o Grupo Recriar apresentou o ritmo Maracatu (coreografia), os alunos do curso de música tocaram “Ele não desiste de você”, alunos do curso do Reforço Escolar contaram a história do livro trabalhado “Menina Bonita do Laço de Fita” (de Ana Maria Machado) com fantoches, além das participações especiais da escola Eureka que trouxe duas turmas, alunos apresentaram a coreografia da música “Identidade” de Jorge Aragão e o ritmo Maculelê, ainda a APAE apresentou um momento cultural ressaltando a moda negra, com vestimentas, pinturas corporais, pinturas em tela, dentre outros aspectos. O colégio Transamazônico também trouxe a dança do Maculelê, e o João Castelo com a coreografia da música Pérola Negra.

Sendo assim, a 3ª Semana da Consciência Negra relembrou a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações que sucederam a época da escravidão sofreram diversos níveis de preconceito; o sentimento de discriminação sentido por todos os lados tornou o negro excluído da sociedade, da educação e assim, marginalizado no mercado de trabalho. Essa exclusão foi aos poucos se diluindo, percebe-se que o negro encontrou lugar nos esportes e artes, mas não tinha acesso fácil à universidade, por exemplo. Deste modo, a população negra optou por uma celebração simbólica dessa luta constante para sua libertação.

A Fundação Khaledy Henrique parabeniza os organizadores e toda a equipe pelo belo trabalho desenvolvido, as escolas parceiras participantes: João Castelo, 08 de Março, Eureka, Centro Educacional Gênesis e Colégio Transamazônico, além do CRAS, APAE e Grupo JMC pelas apresentações culturais que enriqueceram essa 3ª Semana de sensibilização da Consciência Negra.


3ª Semana da Consciência Negra ressalta a importância do respeito, que “Respeito não tem cor, tem consciência”.

“A diferença nos enriquece, o respeito nos une”; segundo Nelson Mandela “ninguém nasce odiando ninguém devido a sua cor de pele, para odiar é preciso aprender. E se podem aprender a odiar, as pessoas também podem aprender a amar”.